Jó 6:2

Oxalá de fato se pesasse a minhá magoa, e juntamente na balança se pusesse a minha calamidade!

Jó 6:3

Pois, na verdade, seria mais pesada do que a areia dos mares; por isso é que as minhas palavras têm sido temerárias.

Jó 6:4

Porque as flechas do Todo-Poderoso se cravaram em mim, e o meu espírito suga o veneno delas; os terrores de Deus se arregimentam contra mim.

Jó 6:5

Zurrará o asno montês quando tiver erva? Ou mugirá o boi junto ao seu pasto?:

Jó 6:6

Pode se comer sem sal o que é insípido? Ou há gosto na clara do ovo?

Jó 6:7

Nessas coisas a minha alma recusa tocar, pois são para mim qual comida repugnante.

Jó 6:8

Quem dera que se cumprisse o meu rogo, e que Deus me desse o que anelo!

Jó 6:9

que fosse do agrado de Deus esmagar-me; que soltasse a sua mão, e me exterminasse!

Jó 6:10

Isto ainda seria a minha consolação, e exultaria na dor que não me poupa; porque não tenho negado as palavras do Santo.

Jó 6:11

Qual é a minha força, para que eu espere? Ou qual é o meu fim, para que me porte com paciência?